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21 de setembro, dia da conscientização do Alzheimer

00A doença de Alzheimer (DA) é uma das demências mais comuns no mundo que afeta a população idosa.

É caracterizada como uma síndrome neurodegenerativa que leva à perda das funções cognitivas (memórias, pensamentos e linguagens) e ocasiona comprometimento progressivo das atividades do dia-a-dia (comer, tomar banho, andar, falar)

Um dos fatores envolvidos no Alzheimer é o estresse oxidativo, que é quando o corpo produz substâncias que causam danos nas células e as defesas do corpo não conseguem repará-los. O estresse oxidativo contribui para a evolução da perda de neurônios, que ocorre no Alzheimer. A boa notícia é que alimentos antioxidantes, que contêm certas vitaminas e minerais, ajudam a atrasar a progressão da doença.

De um modo geral, pessoas com Alzheimer têm deficiências em vários nutrientes, comprometidos ao longo da doença, como vitaminas B, C, D, E e K, além de ômega 3, selênio. Saiba a importância desses nutrientes antioxidantes e em quais alimentos é possível encontrá-los.

 

Vitaminas do complexo B: a baixa concentração das vitaminas B, principalmente ácido fólico e vitamina B12, aumentam os riscos do Alzheimer. Quando estão em níveis adequados, contribuem para as funções da linguagem e da velocidade do raciocínio.

 

Alimentos fontes de ácido fólico: espinafre, brócolis, couve,

Alimentos fontes de vitamina B12: carne, ovos, leite e derivados

 

Vitaminas C: ajuda a proteger os neurônios do estresse oxidativo e atua na formação de neurotransmissores, como a dopamina e noradrenalina, essenciais para o funcionamento normal do cérebro.

Fontes alimentares: kiwi, morango, acerola, laranja, mexerica

 

Vitamina D: ela é responsável pelo bom desempenho cognitivo e pela memória. Pessoas com Alzheimer devem acompanhar os níveis da vitamina regularmente, pois quando não estão adequados aumentam as chances de desenvolver outras doenças, como depressão, osteoporose, doenças cardiovasculares, diabetes mellitus.

Fontes alimentares: sardinha, salmão, leite integral, ovos

 

Vitamina E: faz parte da composição da membrana dos neurônios e é essencial para o funcionamento deles. A deficiência da vitamina E pode gerar disfunções neurológicas.

Fontes alimentares: azeite de oliva extra virgem, semente de girassol, amêndoas, avelã

 

Ômega 3: os níveis vão diminuindo com o passar da idade e o baixo índice está relacionado com a perda de memória e alterações cognitivas, além de risco de desenvolver outras demências

Fontes alimentares: sementes de linhaça, semente de chia, sardinha, salmão

 

Selênio: é considerado um micronutriente potente para evitar o estresse oxidativo. Ajuda a prevenir o Alzheimer e a progressão da doença em quem é paciente

Fontes alimentares: castanha do pará

 

Os mecanismos de proteção destes nutrientes à demência e ao retardo do declínio cognitivo estão associados ao seu poder antioxidante, papel no funcionamento dos neurotransmissores, diminuição dos níveis de homocisteína entre outros, ou seja, pode-se dizer que muitos nutrientes e alimentos podem contribuir com a redução da incidência da DA. Porém, vale lembrar que este consumo deverá acontecer ao longo da vida e que deve estar associado à alimentação saudável.

O ideal é o indivíduo com Alzheimer, a sua família e o seu cuidador serem acompanhados por uma equipe multidisciplinar, incluindo o nutricionista, visto que a má nutrição associada a dificuldades alimentares e comportamentos alimentares aversivos é bastante frequente.

 

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