Alimentação e tireóide

A tireoide é uma glândula em forma de borboleta, localizada na parte anterior do pescoço, que sintetiza dois hormônios – triiodotironina (T3) e tiroxina (T4) – fundamentais para o estabelecimento da taxa metabólica global, ou seja, responsáveis pelo equilibro do metabolismo (gasto energético).

Sensível a determinados compostos tóxicos ou alergênicos, a tireoide pode sofrer com uma alimentação rica em produtos industrializados, devido aos aditivos químicos e toxinas de embalagens plásticas (bisfenol) ou metálicas (alumínio, cádmio, chumbo e mercúrio). Outra preocupação é com a ingestão de agrotóxicos que podem prejudicar o funcionamento da tireoide, então sempre que possível, prefira alimentos orgânicos.

A deficiência de iodo e selênio pode desequilibrar as funções da tireoide, já que são essenciais à adequada produção dos hormônios por essa glândula. A ingestão diária equilibrada dessas substâncias é muito importante para a saúde da tireoide: 2mcg/kg de peso da pessoa (iodo) e 25mcg – aproximadamente 2 castanhas do Pará (selênio).

Algumas doenças da tireoide podem ser autoimunes, como a tireoidite de Hashimoto (quando o organismo passa a atacar as células da própria tireoide), que muitas vezes está relacionada ao consumo de glúten por quem tem hipersensibilidade ou alergia a essa fração proteica presente no trigo, cevada, centeio e aveia. Portanto todos precisam prestar atenção aos alimentos consumidos.

De forma geral, uma alimentação deficiente em vegetais, frutas e alimentos integrais que são fontes de vitaminas, minerais e compostos ativos antioxidantes, e rica em produtos industrializados, agrotóxicos e metais pesados, constitui um dos perfis alimentares mais prejudiciais à saúde da tireoide:

O que evitar?

  • Produtos que contenham sucralose;
  • produtos em embalagens plásticas (Bisfenol) ou metálicas (alumínio, cádmio, chumbo e mercúrio);
  • alimentos com agrotóxicos;
  • glúten, centeio, cevada e soja (exceto a fermentada – tofu, nato);
  • brasicas: couve, brócolis, couve de Bruxela CRUS.
  • chá verde (flúor) – ATENÇÃO às capsulas termogênicas que podem conter chá verde na composição – LEIA O RÓTULO

O que consumir?

  • Alimentos fontes de selênio: macadâmia, amêndoas, castanhas de caju e do Pará, gema de ovo;
  • iodo: algas Kelp, Clorella ou spirulina;
  • ferro: carne vermelha e leguminosas (feijão, ervilha, lentilha, grão de bico)
  • ômega-3: peixes (preferir os de pequeno porte como sardinha, pescada branca, filé de Saint Peter e merluza);
  • sementes de chia e linhaça;
  • vitamina A: cenoura, abóbora, vegetais verdes escuros (couve e brócolis cozidos; e escarola, almeirão, agrião, rúcula)

É necessário respeitar a individualidade bioquímica do paciente e usar a nutrição funcional para orientá-lo da melhor forma. Um profissional habilitado observará e avaliará o paciente como um todo e então recomendará a dieta mais adequada as suas necessidades.

Desembrulhe menos e descasque mais!!

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