Diariamente somos bombardeados com informações sobre o que devemos ou não consumir, não é verdade? E para não sofrer de terrorismo nutricional precisamos conhecer os alimentos e ter senso crítico. Mas como? Por meio de um importante instrumento: o rótulo! “Decifrá-lo” significa saber o que realmente será ingerido – tanto em termos calóricos, quanto nutricionais.
Ler o rótulo de um alimento não é uma tarefa simples: sempre encontramos armadilhas entre as letrinhas minúsculas, códigos estranhos ou imagens produzidas para chamar nossa atenção. Para ajudar a perceber as entrelinhas dos rótulos na hora das compras, seguem algumas dicas:
- Tabela nutricional
- Nem sempre é a melhor ferramenta para avaliar um produto, por isso dê preferência à relação de nutrientes. Por lei, as empresas alimentícias são obrigadas a listar os alimentos em ordem decrescente, ou seja, o primeiro é o que está presente em maior quantidade e assim sucessivamente.
- checar na lista de nutrientes se o produto foi acrescido de açúcar, xaropes, gorduras, aromatizantes artificiais, corantes e adoçantes (xilitol, eritritol, sucralose, aspartame, ciclamato de sódio, acesulfame de potássio e sacarina sódica);
- sempre avalie a quantidade de ingredientes: quanto menos, melhor.
- Porção
- É preciso muita atenção, pois na maioria das vezes, a informação nutricional é referente a uma porção e não ao conteúdo da embalagem, e pode ser expressa em peso (kg/g), volume (l/ml) ou unidades.
- Exemplo: Em um pacote de biscoitos, as calorias, carboidratos, açúcares etc., listados na tabela correspondem a uma porção, que pode ser de a 2, 3,4 biscoitos.