Fome física x fome emocional

Fatores externos e internos podem interferir e abalar o aspecto psicológico e, sem nem mesmo perceber, a pessoa devora uma pizza, come um pote inteiro de sorvete ou passa o dia todo “beliscando” doces. É algo tão automático que o próprio indivíduo, às vezes, não percebe, mas acaba dando a si mesmo o “direito” de suprir o mal-estar comendo. Porém, nem sempre quando achamos que temos ‘fome’ precisamos realmente comer.

Diversos fatores emocionais influenciam a rotina alimentar de uma pessoa como ansiedade, tédio, estresse, tristeza, frustração, ou apenas a força do hábito. Esses sentimentos, muitas vezes, fazem com que a pessoa ache que está com fome, quando, na verdade, é apenas uma vontade incontrolável de comer para encobrir essas sensações que vêm de uma forma urgente e, geralmente, se tornam piores depois, quando o sentimento de culpa por ter comido em excesso aparece.

É necessário mudar esse gatilho mental e ‘emagrecer’ a mente, pois comida não é calmante e não deve ser uma válvula de escape. Para descobrir se a fome é emocional ou física, a melhor maneira é estar consciente das reais necessidades do corpo. É preciso que a pessoa substitua o ato de comer para esconder as emoções por outras atividades como exercícios físicos, leitura ou qualquer outro passatempo que seja prazeroso.

O QUE É A “FOME” EMOCIONAL:

Nunca vai ser saciada com uma fruta ou um prato de salada ou de legumes. Geralmente, esse tipo de fome pede comidas mais pesadas e pouco saudáveis, como doces ou alimentos em gorduras saturadas.

  • Tenta preencher um vazio

Quando a “fome” é causada pelas emoções, ela tenta preencher um vazio que não está exatamente no estômago. Normalmente aparece como uma reação a algum mal-estar emocional que, ao invés de ser investigado sobre o porquê de estar acontecendo, é coberto pela grande quantidade de comida, que serve como um alívio. Mas esse alívio é apenas momentâneo e atende um prazer imediato.

  • Provoca sentimento de culpa

Muitas vezes, quando o mal-estar volta após o alívio momentâneo que a comida costuma proporcionar, junto dele vem o sentimento de culpa, pela pessoa saber que comeu demais e “exagerou na dose”.

  • Faz com que se coma por impulso

Para saciar a fome emocional, a pessoa age sem pensar e de maneira compulsiva, já que perde a noção do quanto está, de fato, ingerindo.

  • Vira “desculpa” para fugir de responsabilidades

Suponha que, em um dia qualquer, alguém deixou de fazer algo porque precisava estudar ou ir à academia, por exemplo, mas acabou não “tendo forças” para realizar o que programou, e acabou ficando em casa. E, a partir desse momento, decidiu “atacar” a geladeira e comer aquele doce que tanto gosta.

Dentro da mente, essa pessoa já sabe que não cumpriu com suas obrigações (no caso, ir à academia) e, consequentemente, outras emoções, como a ansiedade, chegam para fazer companhia, e ela usa a comida como um calmante.

É essa falta de dosagem e equilíbrio, provocados por esses gatilhos que a mente nos proporciona, que faz com que a compulsão alimentar venha à tona e, por meio dela, a obesidade.

 

O QUE É A “FOME” FÍSICA:

Sinais que o corpo dá de que precisamos comer como estômago roncando e queda de energia (já faz algum tempo desde a última refeição). Geralmente é uma fome inespecífica, ou seja, comer qualquer coisa satisfaz e sacia. Nesse caso a dica é comer com calma e devagar, mastigando bem e prestando atenção ao que está comendo.

 

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