23 de setembro é o Dia Mundial de Combate ao Estresse e precisamos falar sobre isso, especialmente neste momento que tem, como pano de fundo, pandemia e isolamento social. O estresse faz parte do nosso cotidiano, pois é a resposta do nosso organismo para restaurar o equilíbrio corporal, tem sintomas característicos, e conscientizar-se de quais são e como se manifestam é de extrema importância para ações de prevenção e promoção de saúde.
Vale ressaltar que os sintomas abaixo são normais em nosso cotidiano, mas devem ser pontos de atenção se aparecerem com frequência e alta intensidade, e prejudicarem alguma área da vida.
- ansiedade;
- angústia;
- nervosismo;
- preocupações excessivas no dia a dia;
- irritação;
- medo;
- impaciência;
- falta de concentração e de memória;
- desorganização;
- dificuldade em tomar decisões;
- cometer mais erros que o habitual
- esquecimentos;
- sensação de perda do controle.
Também é preciso ficar atento a sintomas físicos como:
- problemas cardíacos e gastrointestinais;
- facilidade em ficar doente;
- alergias;
- asma;
- insônia;
- tensão muscular;
- mãos frias e suadas;
- dores de cabeça ou enxaqueca frequentes;
- problemas de pele e/ou queda de cabelo acentuada.
Todos esses sinais podem levar ao adoecimento do organismo, pois prejudicam as relações profissional, familiar, com os amigos e consigo mesma, e potencializam a falta de cuidados com a saúde. O que acontece? A pessoa passa a se alimentar de forma inadequada, ser sedentária e até aumentar o consumo de álcool ou tabaco. Há também a possibilidade de o estresse estar de tal forma presente nas relações com o trabalho, que causa a Síndrome de Burnout, caracterizada pela exaustão física e emocional.
Você também pode ser fazer algumas para melhorar sua percepção sobre o grau de estresse que está enfrentando: “Como eu estou me sentindo?”; “O que não está dando certo?”; “O que está dando certo?”, “Do que eu preciso?”; “O que posso fazer para conseguir?”; “O que eu posso deixar de lado?”.
A boa notícia é que existem ações de prevenção e promoção de saúde em relação ao estresse:
- praticar atividade física regularmente induz a produção de substâncias naturalmente relaxantes, como a endorfina;
- manter uma alimentação de acordo com as necessidades fisiológicas;
- buscar ajuda de um profissional da saúde (pode ser necessário o tratamento medicamentoso para alguns sintomas);
- acompanhamento psicológico – essencial para aumentar repertórios de manutenção do bem-estar e para a aprendizagem de mecanismos de enfrentamento a fatores estressantes (criar resiliência, refletir sobre as situações que estão causando o problema, analisar o que pode ser feito para contornar a situação).