03 de junho foi definido pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como o Dia da conscientização contra a obesidade infantil, para alertar sobre os perigos dessa doença na infância e suas consequências na adolescência e vida adulta. E a nossa realidade nessa questão é preocupante, pois uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde em 2019 mostrou que 12,9% das crianças brasileiras de 5 a 9 anos estão com obesidade e 18,9% dos adultos estão acima do peso.
Estudo recente (2019) publicado pelo Ministério da saúde demonstrou que crianças com sobrepeso têm 75% mais chance de se tornarem adolescentes obesos em comparação a crianças com peso adequado para estatura e idade. Já em se tratando de adolescentes, os que estão com obesidade têm 89% de probabilidade de permanecerem assim na vida adulta.
Está cada vez mais evidente que a obesidade quando adquirida na infância tem mais chances de desencadear outras doenças crônicas na adolescência e vida adulta, como diabetes, hipertensão, hipertrigliceridemia (triglicerídeos elevado), hipercolesterolemia (colesterol alto) e síndrome metabólica. Para evitar essas consequências, aqui vão algumas dicas valiosas:
- reduza a ingestão de doces e guloseimas (salgadinhos, iogurtes adoçados etc.);
- diminua o consumo de alimentos ultraprocessados (salsicha, empanados de frango, macarrão instantâneo, biscoitos recheados etc.);
- restrinja ou elimine o consumo de bebidas açucaradas (refrigerantes, sucos instantâneos em pó, sucos de caixinha etc.);
- estimule a prática regular de atividades físicas;
- crie uma rotina para a criança dormir bem (horário fixo, ambiente calmo e pouco iluminado)
Vale lembrar que cada criança é única e essas são apenas recomendações gerais, e que para tratar a obesidade em crianças e adolescentes é indispensável consultar médico(a) e nutricionista.
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