“Quando se trata de gestação é preciso entender a suplementação como a cereja do bolo”, explica Andrea Trench, nutricionista materno-infantil da Clínica. Sua associação com uma alimentação equilibrada torna-se um combo capaz de prevenir malformações fetais, minimizar os efeitos epigenéticos (expressão gênica no DNA) e potencializar o desenvolvimento neuropsicomotor da criança.
Bons aportes proteico e calórico são essenciais para que a gestação se desenvolva de forma correta, assim como a ingestão adequada de outros nutrientes. A diferença nutricional dos alimentos, o tempo de cozimento, o aproveitamento dos nutrientes pelo organismo e as preferências alimentares individuais são algumas das variáveis que podem interferir nos valores nutricionais ideais para cada pessoa.
Por isso é essencial que em cada fase desses 1.100 dias (três meses antes da gravidez até 2 anos do bebê) seja garantido o aporte de nutrientes adequado para o bom desenvolvimento, crescimento e prevenção de problemas desde a gestação até na vida adulta da criança.
A ingestão insuficiente de nutrientes pode ocasionar problemas para a criança e para a mãe, como:
- diabetes, hipertensão, câncer e outras doenças na vida adulta;
- alergias;
- dificuldades cognitivas, deficiências no tubo neural (origina o cérebro e a medula espinhal), malformações;
- abortamento, parto prematuro e recém-nascido e baixo peso;
- hemorragia no parto, pré-eclâmpsia, diabetes etc.
Alguns dos nutrientes mais importantes durante esse período são:
- Ferro
- vitamina B12
- vitamina D
- Folato
- Iodo
- Magnésio
- vitamina A
- Cálcio
- Vitamina C
- Zinco
- Selênio
Devido a essas questões, recomendamos que a mulher que pretende engravidar procure um nutricionista pelo menos 3 meses antes da concepção, assim esse profissional poderá corrigir possíveis deficiências nutricionais e garantir uma gravidez tranquila para a mãe e o bebê.