Você sabia que as emoções estão diretamente ligadas às escolhas alimentares?

Sim, questões emocionais podem dificultar escolhas alimentares que podem interferir na sua saúde mental! Você sabia disso? A partir da visão de que o corpo e a mente não são coisas distintas, é possível ter uma melhor compreensão da interação entre alimentação e emoções e entender como uma alimentação desequilibrada pode gerar problemas de saúde física e/ou mental.

 

Você já deve ter ouvido falar que o intestino é nosso segundo cérebro, não é mesmo? Isso porque no sistema digestivo existem aproximadamente 500 milhões de neurônios que desempenham papel essencial no processamento das emoções. Além disso, as bactérias presentes no intestino, que ajudam a processar os alimentos, produzem cerca de 50% da dopamina e 90% da serotonina, neurotransmissores super importantes pela promoção da sensação de bem estar e da regulação emocional.

 

Apesar disso, essa é uma informação que dificilmente as pessoas relacionam com seus hábitos alimentares, não é mesmo?! É muito comum as pessoas escolherem sua alimentação com base em costumes familiares que se perpetuam desde a infância, correria do dia a dia, facilidade ou até mesmo pelos restaurantes disponíveis em sua região. E ao não prestarem atenção ativa e consciente aos seus sinais fisiológicos de fome, saciedade e sabor dos alimentos para escolher o que e quando comer, e a hora de parar, acabam estabelecendo uma relação automática, sem consciência, com o alimento.

 

Autoconhecimento e ciência andam de mãos dadas para identificar problemas e melhorar a forma de se alimentar: é importante entender a relação estabelecida com a comida, compreender os motivos que levam a buscar alimentos para além das necessidades fisiológicas, e conhecer o que a ciência diz sobre os mecanismos do comportamento alimentar. As seguintes reflexões podem ajudar a sair do automático e a entender a sua relação com os alimentos:

 

  • Quais são seus hábitos alimentares?
  • O que prejudica a sua alimentação? Comer em excesso? Ficar longos períodos em jejum? Não ter um planejamento alimentar? Escolher sempre alimentos por impulso e sem saber o porquê? Não saber quais alimentos te fazem bem e quais interferem na sua disposição e bem estar?
  • O que te ajuda e o que te prejudica em sua rotina alimentar? Quais hábitos alimentares você observa que te fazem bem e quais são puramente automáticos e acabam trazendo incômodos?
  • O que você come quando está triste? Alegre? Ansioso? Nervoso? Apaixonado?

 

Existem algumas estratégias que auxiliam a melhorar a relação com a comida. Uma delas é o Mindful Eating, ou alimentação com atenção plena, que permite construir formas novas e mais conscientes de se relacionar com o processo de alimentação, e sobre a qual falarei nas próximas postagens.

 

 

 

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